“A inclusão total, sem preparo e estrutura adequada, não funciona. Muitos alunos precisam de um atendimento especializado para seu desenvolvimento, e a rede regular não está preparada para absorver essa demanda.”
O deputado estadual delegado Tito Barichello (União) manifestou-se contra a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 7796), que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e ameaça o repasse de recursos para as Apaes e outras instituições especializadas no Paraná.
Segundo o parlamentar o fechamento dessas escolas significaria um retrocesso grave para milhares de famílias que dependem do atendimento especializado. “As Apaes tem um impacto direto na vida de centenas de crianças e jovens. Lá, eles recebem atendimento multidisciplinar, com profissionais capacitados, respeitando as necessidades individuais. Isso não é um privilégio, é um direito”, afirmou.
A ADI, proposta pela Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, questiona a legalidade das leis estaduais que garantem os repasses às Apaes. A argumentação dos autores é de que tais normas promovem a segregação, contrariando a política nacional de inclusão plena em escolas regulares. Xerifão, contudo, rebate: “A inclusão total, sem preparo e estrutura adequada, não funciona. Muitos alunos precisam de um atendimento especializado para seu desenvolvimento, e a rede regular não está preparada para absorver essa demanda.”
O parlamentar também destacou o impacto financeiro da ação: “Estamos falando de mais de R$ 500 milhões por ano destinados às escolas especializadas. Se essa ação for aprovada, teremos escolas fechando, famílias desassistidas e uma sobrecarga na rede comum, que não tem estrutura para atender essas crianças.”
Xerifão conclui com um apelo à sociedade: “Precisamos nos unir para garantir que as Apaes continuem abertas, oferecendo o suporte que tantos brasileiros precisam.”
Siga o deputado @delegadoxerifao nas redes sociais.
Por Assessoria de Comunicação: Andrea Quadros
Foto: Valdir Amaral