“Olho para a Assembleia Legislativa e não vejo o deputado Renato Freitas. Tomei ciência de que ele está, pasmem, em uma jornada imersiva pela China. E o que ele foi fazer lá? Tenho certeza que foi compreender a ditadura chinesa. Não há outra explicação”, afirmou deputado Xerifão.
Durante a Sessão Plenária da Assembleia Legislativa do Paraná, o deputado estadual delegado Tito Barichello (União Brasil) utilizou a tribuna para criticar a ausência do deputado Renato Freitas (PT) e questionar o motivo de sua viagem à China. Segundo Barichello, o parlamentar petista estaria em uma “jornada imersiva por cinco mil anos da civilização chinesa”, conforme descrito no requerimento oficial da viagem.
“Olho para a Assembleia Legislativa e não vejo o deputado Renato Freitas. Tomei ciência de que ele está, pasmem, em uma jornada imersiva pela China. E o que ele foi fazer lá? Tenho certeza que foi compreender a ditadura chinesa. Não há outra explicação”, afirmou deputado Xerifão.
O deputado, conhecido pelo discurso conservador e pela postura crítica em relação a regimes autoritários, levantou suspeitas sobre os reais objetivos da viagem de Freitas. “Aumentar o comércio entre China e Brasil é importante, mas não é isso que ele foi fazer. Ele foi estudar o modelo ditatorial chinês, onde há um partido único, o Partido Comunista, que controla os três poderes”, declarou.
Barichello também criticou a ausência de liberdade de expressão no país asiático, destacando o controle do Estado sobre as redes sociais. “Na China, onde está o deputado Renato Freitas, o Estado controla o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. As plataformas tradicionais como TikTok, Instagram, Facebook e YouTube não funcionam como aqui. Lá, criaram suas próprias redes para controlar a manifestação de opinião.”
Em tom enfático, o parlamentar comparou o sistema político chinês ao absolutismo europeu anterior à Revolução Francesa. “Lembram de Luís XIV? O Estado sou eu. Lá na China é assim também: o Estado é o ditador. Não existe liberdade de opinião.”
Por fim, o deputado Xerifão, reafirmou seu compromisso com os princípios democráticos e com a defesa das liberdades individuais. Em tom firme, declarou que enquanto ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa, não permitirá que ideologias autoritárias, tentativas de censura ou qualquer projeto de viés socialista se estabeleçam no Paraná. “Minha missão como parlamentar é proteger a democracia, garantir a liberdade de expressão e impedir que ideias totalitárias se infiltrem em nossas instituições sob pretexto de intercâmbio cultural ou avanço social. O povo paranaense não aceita retrocessos travestidos de progresso”, concluiu.
Por Assessoria de Comunicação
Andrea Quadros
Foto: Alep