Deputado Delegado Xerifão critica punição branda a Renato Freitas aprovada na Comissão de Ética da Alep

“uma punição simbólica que em nada reflete o impacto do ataque à integridade institucional da Assembleia”.

O deputado Delegado Tito Barichello (União), um dos autores da principal representação contra Renato Freitas e um dos mais atuantes na condução do caso considerou branda diante da gravidade dos acontecimentos. Para Barichello, a suspensão de 30 dias representa “uma punição simbólica que em nada reflete o impacto do ataque à integridade institucional da Assembleia”.

“Essa Casa foi invadida. Houve confronto, dois policiais feridos, vidros e portas quebrados, cadeiras destruídas. O plenário teve seus trabalhos interrompidos. E a resposta é apenas 30 dias sem prerrogativas parlamentares? Queríamos uma punição firme, um marco que deixasse claro que não se pode banalizar a ordem pública e o respeito à instituição legislativa”, afirmou, com visível indignação.

Deputado delegado Xerifão alertou ainda para o risco de que a decisão abra precedente para novas violações por parte de parlamentares que, segundo ele, instrumentalizam o mandato para fomentar desordem e deslegitimar o processo democrático. “Se aceitarmos isso como algo normal, o que virá depois? A tribuna não pode ser usada como escudo para quem ataca a democracia por dentro”, concluiu o deputado.

Tramitação segue para a CCJ e depois ao Plenário

A decisão da Comissão de Ética não é definitiva. O caso segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que avaliará a legalidade do processo. Posteriormente, será submetido ao plenário da Alep, onde os deputados estaduais decidirão sobre a aplicação da pena.

“Vamos colocar isso em votação no plenário. Os deputados eleitos pelo povo honesto do Paraná vão dizer se esse tipo de conduta deve continuar impune”, concluiu Xerifão.

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Por Assessoria de Comunicação: Andrea Quadros

Foto: Alep