A solicitação de abertura do PAD foi feita pelo deputado Delegado Tito Barichello (União), líder do Bloco Parlamentar de Segurança Pública, vice-presidente da Comissão de Segurança Pública e integrante da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da ALEP. O parlamentar comentou a decisão da Diretoria-Geral e classificou o episódio como “inaceitável dentro de um espaço público que pertence ao povo”.

A Assembleia Legislativa do Paraná decidiu instaurar um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o servidor comissionado Carlos Alberto Ferreira de Souza, assessor parlamentar lotado no Bloco PT/PDT e subordinado diretamente ao deputado estadual Renato Freitas. A medida decorre dos acontecimentos registrados em 19 de novembro de 2025, quando o assessor teria participado ativamente de uma briga no centro de Curitba, agindo ao lado do parlamentar e, segundo a denúncia, desferindo agressões que contribuíram para o tumulto.
A solicitação de abertura do PAD foi feita pelo deputado Delegado Tito Barichello (União), líder do Bloco Parlamentar de Segurança Pública, vice-presidente da Comissão de Segurança Pública e integrante da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da ALEP. O parlamentar comentou a decisão da Diretoria-Geral e classificou o episódio como “inaceitável dentro de um espaço público que pertence ao povo”.
Em despacho emitido em 28 de novembro de 2025, a Diretoria-Geral determinou a instauração formal do processo disciplinar contra o servidor, por supostas infrações aos artigos 79 (incisos VI e XIV) e 293 (inciso V, alíneas “c”, “d” e “k”) da Lei Estadual nº 6.174/1970. As condutas apontadas podem, em tese, resultar em sanções previstas nos artigos 291 e 293 do mesmo diploma legal.
Foi ainda designada uma Comissão Processante Especial para condução dos trabalhos. A Portaria nº 37/2025-DG, que oficializa a abertura do PAD, foi encaminhada para publicação no Diário Oficial na mesma data.
O deputado Delegado Xerifão reforçou a gravidade do episódio ao lembrar que o servidor teria participado da briga na rua, em pleno horário de expediente, quando deveria estar exercendo suas funções institucionais. Segundo ele, a situação ultrapassa qualquer limite aceitável. “Quando um servidor abandona suas funções para se envolver em briga na rua e ainda para defender deputado ultrapassa qualquer limite tolerável. Isso é gravíssimo. Nesta Casa existe lei, existe ordem e haverá consequência. O Paraná não vai aceitar comportamento dentro do Parlamento.”