Após o incidente, o deputado Barichello, os assessores envolvidos e a senhora autora das ofensas, que já saiu presa da Casa de Lei, foram encaminhados à delegacia, onde foram tomadas as devidas providências legais.
O deputado estadual Delegado Tito Barichello (União) protagonizou um episódio controverso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná, ao dar voz de prisão a uma senhora que, durante uma reunião, proferiu um comentário racista. A ofensa foi direcionada ao assessor do deputado Márcio Pacheco (PP) e se estendeu a todos os presentes, ao afirmar que estavam “rindo como um macaco”. Essa declaração, claramente caracterizada como injúria racial, também atingiu uma assessora parlamentar de Barichello, intensificando o clima hostil no ambiente.
A confusão teve início quando o deputado Renato Freitas (PT), irritado, elevou o tom de voz em direção ao assessor de Pacheco, acusando-o de rir durante sua fala. O que deveria ser uma reunião para discutir projetos de lei rapidamente se transformou em um cenário de tumulto e agressões verbais, envolvendo também o presidente da CCJ, Ademar Traiano (PSD). “O que começou como uma reunião para discutir projetos de lei logo se transformou em um cenário de tumulto e agressões verbais”, destacou o deputado Barichello.
Barichello justificou sua ação ao considerar necessária a contenção de comportamentos desrespeitosos, visando assegurar a integridade do ambiente legislativo. O evento ressalta a importância de um espaço de debate político mais respeitoso e civilizado, além de evidenciar a intolerância a qualquer manifestação de racismo, que não deve ser tolerada em nenhuma circunstância.
Após o incidente, o deputado Barichello, os assessores envolvidos e a senhora autora das ofensas, que já saiu presa da Casa de Lei, foram encaminhados à delegacia, onde foram tomadas as devidas providências legais. O episódio gera importantes reflexões sobre a convivência entre parlamentares e a necessidade de um ambiente de trabalho que respeite a diversidade e a dignidade de todos os envolvidos.