O deputado Delegado Tito Barichello (União), um dos autores das representações, tem reforçado a necessidade de rigor no cumprimento do Código de Ética, vem ampliando debates sobre conduta parlamentar na Casa. Sua iniciativa se soma às ações de outros deputados e vereadores que cobram responsabilização no caso.

O Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) definiu nesta terça-feira (25) o relator das denúncias que apontam quebra de decoro parlamentar envolvendo o deputado Renato Freitas (PT).
O deputado Delegado Tito Barichello (União), um dos autores das representações, tem reforçado a necessidade de rigor no cumprimento do Código de Ética, vem ampliando debates sobre conduta parlamentar na Casa. Sua iniciativa se soma às ações de outros deputados e vereadores que cobram responsabilização no caso.
O deputado Márcio Pacheco (PP), vice-presidente do Conselho de Ética, foi designado relator das oito representações apresentadas contra Renato Freitas todas unificadas em uma única relatoria. As denúncias pedem a perda de mandato do parlamentar em razão de uma briga corporal registrada em vídeos no Centro de Curitiba no dia 19 de novembro.
De acordo com o presidente do colegiado, Delegado Jacovós, a relatoria foi escolhida entre os sete membros, respeitando o Código de Ética, que impede a distribuição para deputados do mesmo partido ou bloco das partes interessadas.
Jacovós destacou que Pacheco foi selecionado pela experiência profissional. “Por ser policial federal, tem experiência de investigação. Nesse momento, ele seria o mais apto para exercer essa relatoria.”
As imagens que motivaram as denúncias mostram Renato Freitas trocando golpes com um homem nas ruas Vicente Machado e Visconde do Rio Branco, no Centro da capital. Os vídeos registram chutes e socos entre ambos.
Além do deputado Delegado Xerifão, também entraram com representações vereadores Bruno Secco (PMB), Eder Borges (PL), Guilherme Kilter (Novo), Delegada Tathiana (União), e os deputados Fábio de Oliveira (Podemos) e Ricardo Arruda (PL).
Barichello tem reiterado a importância de preservar a credibilidade do Legislativo e o respeito às normas de conduta. Sua participação ativa no processo ajudou a impulsionar a análise do caso no colegiado, reforçando sua presença entre os deputados que atuam de forma mais firme em temas disciplinares na Casa.
Todas as representações sustentam que Freitas infringiu o artigo 5º do Código de Ética e Decoro Parlamentar, que classifica como falta ética a prática de ofensa física “a qualquer pessoa, no edifício da Assembleia Legislativa e suas extensões ou fora dela, desde que no exercício do mandato”.
Além dos parlamentares, também apresentou representação Willian Pedroso da Rocha, coordenador estadual do Movimento Brasil Livre (MBL).
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Por Assessoria de Comunicação: Andrea Quadros
Foto: Alep