Deputado Barichello reage à megaoperação contra o PCC e lidera CPI dos Postos de Combustíveis no Paraná

Deputado delegado Xerifão enfatiza que “o Paraná não será refém do crime organizado”. Líder do Bloco Parlamentar de Segurança Pública, Barichello afirmou que a CPI será um instrumento de enfrentamento direto ao avanço das facções criminosas no estado.

Diante da megaoperação nacional que revelou um esquema bilionário de fraudes no setor de combustíveis, com atuação direta da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), o deputado delegado Tito Barichello (União) apresentou requerimento para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa do Paraná em abril de 2025 e que conta com cinco assinaturas.

A força-tarefa envolveu 1.400 agentes públicos e cumpriu mandados em oito estados, incluindo o Paraná. Segundo as investigações, o esquema criminoso envolvia sonegação de R$ 7,6 bilhões, adulteração de combustíveis com metanol, lavagem de dinheiro e uso de fintechs e fundos de investimento para ocultação de patrimônio, com conexões diretas com o Porto de Paranaguá.

Deputado delegado Xerifão enfatiza que “o Paraná não será refém do crime organizado”. Líder do Bloco Parlamentar de Segurança Pública, Barichello afirmou que a CPI será um instrumento de enfrentamento direto ao avanço das facções criminosas no estado.

“Essa operação revelou o que muitos já suspeitavam: que o crime organizado se infiltrou no coração da economia formal. Postos de combustíveis estão sendo usados para lavar dinheiro sujo do tráfico. O Paraná não será refém do crime organizado”, declarou o deputado delegado Xerifão.

A CPI tem como foco investigar a atuação de organizações criminosas no setor de combustíveis, especialmente a lavagem de capitais, formação de cartéis, uso de violência contra concorrentes e possível conivência de agentes públicos.

“Estamos lidando com algo que vai além da economia — é uma questão de segurança pública, de integridade das instituições e de proteção à população paranaense. O Estado precisa agir com firmeza”, afirmou Barichello.

Facções dominando o setor

A justificativa do pedido da CPI menciona informações de operações policiais, inteligência, reportagens e denúncias, indicando a presença de facções como o PCC, Comando Vermelho (CV) e Primeiro Grupo Catarinense (PGC) no controle de redes de postos de combustíveis. Estima-se que até 30% dos postos em SP estejam envolvidos nas fraudes — um modelo que pode estar sendo replicado no Paraná.

Barichello conclui, “a Assembleia Legislativa tem o dever de reagir à altura dessa ameaça. Vamos investigar a fundo, responsabilizar os culpados e propor mudanças reais para proteger o povo paranaense.”

Com a instalação da CPI, o deputado reforça sua posição como uma das principais vozes no combate ao crime organizado dentro do parlamento estadual, reafirmando o compromisso com a segurança pública e o fortalecimento do Estado de Direito no Paraná.

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Por Assessoria de Comunicação: Andrea Quadros

Foto: Alep