Deputado Delegado Barichello classifica megaoperação no Rio de Janeiro como “faxina” e presta homenagem a policiais mortos

O deputado afirmou que o que ocorreu “não foi chacina, foi faxina”, destacando a coragem do governador Cláudio Castro na condução da operação e agradecendo o apoio do governador Ratinho Júnior às forças de segurança fluminenses. Para Xerifão, a ação representou uma resposta firme do Estado contra o crime organizado.

O deputado estadual Delegado Tito Barichello (União), líder do Bloco Parlamentar de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Paraná, subiu à tribuna da Casa na tarde de segunda-feira (3) para comentar a Operação Contenção, realizada no dia 28 de outubro de 2025, no Complexo do Alemão e na Penha, no Rio de Janeiro. A ação, promovida pelo governo do Estado, resultou em mais de cem mortes e na confirmação de quatro policiais mortos, fato lembrado com emoção pelo parlamentar.

No início do pronunciamento, deputado Delegado Xerifão pediu um minuto de silêncio em memória dos quatro agentes que perderam a vida durante a operação — o sargento Cleiton Serafim Gonçalves (42 anos), o policial civil Rodrigo Veloso Cabral, o policial civil Marcos Vinícius (conhecido como “Máscara”, 53 anos) e o sargento Heber Carvalho da Fonseca (39 anos) — e estendeu condolências às famílias.

O deputado afirmou que o que ocorreu “não foi chacina, foi faxina”, destacando a coragem do governador Cláudio Castro na condução da operação e agradecendo o apoio do governador Ratinho Júnior às forças de segurança fluminenses. Para Xerifão, a ação representou uma resposta firme do Estado contra o crime organizado.

“A morte de 121 criminosos representa uma verdadeira limpeza, um enfrentamento necessário contra facções que espalham o medo e a violência”, declarou o parlamentar, ao comentar a dimensão da operação e o sentimento de alívio que, segundo ele, tomou conta da população diante da reação enérgica das forças policiais.

 “O que aconteceu no Rio de Janeiro não foi chacina, não. Foi faxina.” — Delegado Tito Barichello. No discurso, o deputado também relacionou a presença de organizações criminosas em várias regiões do Paraná — citando Paranaguá, Pontal do Paraná, Guaratuba, Campos Gerais, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu — e alertou para a necessidade de enfrentar a criminalidade organizada que, segundo ele, tem ligação com facções como o Comando Vermelho e o PCC.

 Xerifão afirmou que, como delegado de homicídios, verifica que grande parte dos crimes em Curitiba tem envolvimento de organizações criminosas. O pronunciamento mesclou homenagem, relatos de atuação policial e posicionamento político.

Contexto e repercussão

A Operação Contenção foi descrita pelas autoridades estaduais como a maior ação integrada das forças de segurança dos últimos anos, com cumprimento de mandados e confrontos em diversas localidades; porém, a alta letalidade e as circunstâncias das mortes têm gerado questionamentos e pedidos de investigação por órgãos de defesa dos direitos humanos e pelo Senado. Relatos de moradores, ONG’s e veículos de imprensa apontam tanto apoio popular quanto forte crítica à prática e à forma como o emprego da força foi conduzido.

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Por Assessoria de Comunicação: Andrea Quadros

Foto: Alep