Deputado Delegado Tito Barichello repudia Marcha da Maconha em Curitiba

…o deputado delegado Xerifão criticou duramente o evento e classificou a manifestação como “ilegal” e “um desserviço à sociedade”. “A droga é um mal e tem que ser combatida de todas as formas”, afirmou o deputado. “Quem duvida disso é porque não conhece a realidade.”

O deputado estadual Delegado Tito Barichello (União Brasil), líder do Bloco Parlamentar de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), utilizou a tribuna nesta segunda-feira (15/09) para repudiar a realização da Marcha da Maconha, ocorrida no domingo (14/09), na Rua XV de Novembro, na tradicional Boca Maldita, em Curitiba.

Durante seu pronunciamento, o deputado delegado Xerifão criticou duramente o evento e classificou a manifestação como “ilegal” e “um desserviço à sociedade”. “A droga é um mal e tem que ser combatida de todas as formas”, afirmou o deputado. “Quem duvida disso é porque não conhece a realidade.”

Comparação entre realidades: reabilitação e apologia às drogas

O deputado relatou ter vivido dois momentos contrastantes no domingo, dia 14/09. Pela manhã, participou da cerimônia de formatura de jovens em processo de recuperação na Comunidade Terapêutica Nova Jornada, em São José dos Pinhais, evento que contou com a presença acolhedora de mais de 300 familiares. Já no período da tarde, acompanhou a realização da Marcha da Maconha, em Curitiba.

“Abracei pessoas em tratamento, há mais de nove meses lutando contra a dependência química. Depois, vi jovens irresponsáveis, felizes, gritando pela liberação da maconha, ignorando o mal que isso causa à sociedade”, comparou Barichello.

Críticas ao STF e apelo por endurecimento da legislação

Barichello também criticou decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF), que consideram a posse de até 40 gramas de maconha como uso pessoal, e não tráfico. “Hoje o STF considera que 40 gramas de maconha, ou cerca de 100 cigarros, não é tráfico. Isso é um absurdo!”, declarou.

Como resposta, o deputado delegado Xerifão apresentou um projeto de lei que prevê multa para quem for flagrado consumindo drogas em locais públicos no Paraná, atualmente em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça da Alep.

Presença na Marcha e denúncias

O deputado afirmou ter comparecido pessoalmente à Marcha da Maconha e denunciou o consumo aberto de entorpecentes no local. Ele mencionou que registrou imagens de participantes usando drogas e que vai encaminhá-las às autoridades.

“Um dos manifestantes, que eu filmei usando drogas, ainda disse nas redes sociais que vai me processar. Seja bem-vindo ao processo. Vou mostrar quem realmente cometeu o crime”, reforçou.

Barichello pretende usar as imagens para acionar os participantes criminalmente com base no artigo 28 da Lei nº 11.343, que trata do porte de drogas para consumo pessoal.

Mensagem aos jovens e posição firme contra a legalização

Ao final de sua fala, o parlamentar dirigiu-se especialmente aos jovens presentes na galeria da Assembleia.

“Não experimentem a maconha. É um caminho sem volta. Em regra, leva a drogas mais pesadas e destrói o aprendizado. Quem duvida pesquisa na internet: os danos são imensuráveis.”

Deputado delegado Xerifão reiterou sua posição ideológica contra qualquer tipo de liberação de drogas e afirmou que defende uma sociedade baseada em valores e princípios.

“Já temos o cigarro, já temos o álcool, que causam danos imensuráveis. Vamos agora oferecer mais uma droga? Eu digo não. Digo não à maconha, digo não às drogas” Finalizou.

Siga o deputado @delegadoxerifão nas redes sociais.

Por Assessoria de Comunicação: Andrea Quadros

Foto: Alep