Deputado Delegado Xerifão revela novas informações sobre ex-servidor comissionado da liderança da oposição na Assembleia Legislativa do Paraná

“Estávamos aqui na Casa, prestando condolências ao deputado Fadel. E o assassino estava no oitavo andar, no gabinete do deputado Renato Freitas. O pior é que isso é apenas a ponta do iceberg. Outros cinco homicídios estão nas costas dele.”

O deputado estadual Delegado Tito Barichello (União), líder do Bloco de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Paraná, trouxe novas informações sobre o ex-servidor comissionado da liderança da oposição, Valdecir Ferreira da Silva, o Val Ferreira. Em pronunciamento na Assembleia, o deputado destacou:

“Na data de 8 de novembro de 2023, senhores, um servidor desta Casa foi a Santa Catarina resgatar um preso, pago com o nosso dinheiro. Um cargo comissionado do deputado Renato Freitas foi até lá, foi preso em flagrante e recebia da Assembleia Legislativa R$ 12 mil de salário. E continuava recebendo sem que tomássemos ciência disso.”

Val Ferreira, segundo o deputado Delegado Xerifão, estava envolvido em ações graves, estupro de vulnerável, resgate de presos, tráfico de drogas, organização criminosa e até garimpagem de criptomoedas, tudo enquanto recebia salário do Legislativo.

O parlamentar relembrou também a morte do soldado Fadel, em 31 de março de 2024, ressaltando que o acusado estaria presente na Assembleia durante o período das investigações: “Estávamos aqui na Casa, prestando condolências ao deputado Fadel. E o assassino estava no oitavo andar, no gabinete do deputado Renato Freitas. O pior é que isso é apenas a ponta do iceberg. Outros cinco homicídios estão nas costas dele.”

O deputado Xerifão criticou a falta de comunicação da liderança sobre os fatos. “Na ocasião, o deputado Renato Freitas, ao tomar conhecimento da prisão, deveria ter informado imediatamente a Casa e, pelo princípio da moralidade, ter solicitado a sua exoneração. O servidor público chegou a utilizar um veículo Amarok de uma lanchonete de uma universidade em Curitiba para resgatar o detido. Situações como essa, por uma questão de transparência e respeito à moralidade administrativa e ao erário, devem ser comunicadas sem demora ao Parlamento”, afirmou.

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Por Assessoria de Comunicação: Andrea Quadros

Foto: Alep