Deputado Xerifão cobra dados sobre saúde mental de policiais civis do Paraná

O deputado Xerifão, busca dimensionar com precisão o impacto dos transtornos mentais entre os profissionais da Polícia Civil do Paraná.

A saúde mental dos policiais civis do Paraná entrou no centro do debate na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Por meio do Requerimento nº 1477/2025, foi solicitado pelo deputado estadual delegado Tito Barichello (União), Líder do Bloco Parlamentar de Segurança Pública da Alep, o envio de expediente ao Secretário de Segurança Pública do Estado, coronel Hudson Leôncio Teixeira, com pedidos de informações detalhadas sobre agentes afastados por transtornos mentais.

O deputado Xerifão, busca dimensionar com precisão o impacto dos transtornos mentais entre os profissionais da Polícia Civil do Paraná. Para isso, o parlamentar solicita informações detalhadas à Secretaria de Segurança Pública sobre três pontos principais:

  • Quantos policiais civis estão atualmente afastados de suas funções em razão de transtornos mentais, incluindo depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, demência, deficiência intelectual e condições do espectro autista;
  • Quantos desses profissionais, embora afastados das atividades operacionais por questões de saúde mental, foram realocados em funções exclusivamente administrativas e tiveram que devolver suas armas;
  • Quantos policiais civis estão atualmente sendo acompanhados pelo PRUMOS – o Programa de Atenção Psicossocial, voltado à saúde mental dos servidores da segurança pública estadual.

Alta exposição ao risco e pressão institucional

Na justificativa do requerimento, o parlamentar destaca que a profissão policial é uma das mais exigentes física e emocionalmente. Os agentes estão rotineiramente expostos a situações de extremo estresse, como enfrentamentos armados, acidentes, mortes e violência urbana.

Além disso, fatores como jornadas longas, falta de reconhecimento profissional e uma cultura institucional que desincentiva a demonstração de fragilidade emocional contribuem para o agravamento do quadro psicológico dos profissionais.

“É fundamental que a sociedade e o poder público olhem com seriedade para a saúde mental dos policiais civis. O adoecimento desses servidores impacta diretamente na segurança pública e na qualidade do serviço prestado à população”, pontua o deputado delegado Xerifão.

O requerimento será encaminhado ao Secretário de Segurança Pública, e a expectativa é que as informações solicitadas sejam apresentadas nos próximos dias. A partir desses dados, o deputado pretende propor medidas efetivas de prevenção e acolhimento aos profissionais da segurança pública que enfrentam problemas de saúde mental.

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Por Assessoria de Comunicação

Andrea Quadros

Foto: Alep