Barraca para coleta de assinaturas, na Rua XV de Novembro, em Curitiba, para solicitar ao Senado Federal a abertura de processo de impeachment do Ministro do STF Alexandre de Moraes.
O Deputado Estadual Delegado Tito Barichello (União Brasil) montou uma barraca para coleta de assinaturas, localizada na Rua XV de Novembro, mais conhecida popularmente como Boca Maldita, em Curitiba, para solicitar ao Senado Federal a abertura de processo de impeachment do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, em decorrência do: uso indevido de prisão preventiva; desrespeito a pareceres da PGR (Procuradoria Geral da República); violação das prerrogativas dos advogados; negativa de prisão domiciliar para pessoas com problemas graves de saúde; violação dos direitos políticos de congressistas; uso indevido do TSE (Tribunal Superior Eleitoral); monitoramento e controle de perfis conservadores nas redes sociais; bloqueio “ilegal” de contas bancárias da Starlink; imposição de multas desproporcionais para o uso de VPNs; e solicitação de intervenção ao Congresso dos Estados Unidos em questões internas.
“Os Abaixo-assinados funcionam para indicar a opinião popular e pressionar organizações ou o poder público. Moraes vem cometendo abuso de poder além de ordenar a produção de provas ilegais e decisões movidas por vingança, o que, segundo os signatários, viola a lei e a Constituição”, justifica o parlamentar sobre a importância da participação popular em aderir ao abaixo-assinado.
Outro fator apontado pelo deputado Barichello é a petição estar baseada em artigos da Constituição Federal e na Lei Federal nº 1.079 de 1950, que define os crimes de responsabilidade, argumentando que as ações de Moraes são inconstitucionais e justificam seu impeachment. “Impeachment já, chega! Os absurdos cometidos pelo ministro Alexandre de Moraes não são perdoáveis. As informações reveladas pela Folha de São Paulo são gigantes em ilegalidades e não devemos aceitar, pois o que está acontecendo no Brasil é uma perseguição daqueles que estão indo contra o sistema. Além de se tratar do maior atentado à democracia já testemunhado pelo povo brasileiro, em que um Ministro do STF usa ilegalmente o aparato estatal para perseguir alvos por ele pré-determinados”, justifica o parlamentar.
Por Assessoria Imprensa Andrea Quadros
